A nova Vice-Presidente do Conselho Diretivo do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., a Conselheira de Embaixada Cristina Moniz, tomou posse no dia 15 de setembro de 2020, no Salão Nobre do Camões, I.P. , numa sessão presidida pelo Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e que contou também com a presença da Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro, e da Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes.
Na sua intervenção, Augusto Santos Silva salientou a relevância do desafio aceite pela nova Vice-Presidente, cuja ação se centrará na continuidade e desenvolvimento da política de cooperação portuguesa, na qual também a língua e cultura são fatores essenciais, na ligação de Portugal aos principais países parceiros: os PALOP e TL. Nestes países, salientou, Portugal tem encabeçado uma ação de apoio em diversos domínios, quer bilateralmente, quer em cooperação com a União Europeia ou países terceiros.
Enumerou ainda alguns desafios futuros, nomeadamente o impacto da pandemia provocada pelo vírus COVID-19 nos países em desenvolvimento nos setores da saúde, económico e social; a revisão do Conceito Estratégico da Cooperação Portuguesa em curso; e a Presidência Portuguesa da União Europeia, a assumir em janeiro de 2021, durante a qual Portugal liderará e participará ativamente nas discussões das políticas de desenvolvimento europeias, incluindo no que respeita à operacionalização dos futuros instrumentos que enquadrarão o relacionamento da UE com os países parceiros, e implementação do novo Quadro Financeiro Plurianual para 2021-2027.
Por seu turno, a recém-empossada Vice-Presidente do Camões I.P. agradeceu a confiança nela depositada para assumir um cargo de tão extrema relevância, comprometendo-se a trabalhar em estreita articulação com atores internos e externos para dar uma maior coesão e sustentabilidade à política portuguesa de cooperação para o desenvolvimento, destacando igualmente os desafios que se apresentam no futuro próximo, designadamente a Presidência Portuguesa da União Europeia, a revisão do Conceito Estratégico da Cooperação Portuguesa, a elaboração de novos Programas Estratégicos de Cooperação com países parceiros e a prossecução do alargamento da cooperação a outras geografias onde a Cooperação Portuguesa está menos presente.