O Governo português, em parceria com a Imprensa Nacional-Casa da Moeda, lançou um programa editorial centrado na emigração que visa dar a conhecer autores da diáspora e aprofundar o conhecimento sobre as comunidades portuguesas.
A iniciativa decorre no âmbito de um protocolo assinado no dia 29 de junho de 2020, em Lisboa, pela Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, e pelo Diretor de Edições e Cultura da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Duarte Azinheira. A assinatura do protocolo contou também com a presença da entidade parceira, o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua I.P., representado pelo seu Presidente, Luís Faro Ramos
O protocolo prevê a existência, em papel e digital, de três linhas editoriais: uma coleção de estudos e documentos sobre a diáspora, outra de textos e obras de criadores das comunidades e uma terceira centrada na política externa portuguesa.
As propostas das obras e dos textos a editar estarão a cargo de um Conselho Editorial Independente, liderado pelo Embaixador Castro Mendes, e que conta com o escritor Onésimo Teotónio Almeida, o académico Ivo Castro e a investigadora Margarida Calafate Ribeiro.
O projeto será financiado ao abrigo do plano de responsabilidade social e cultural da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, o que permitirá o acesso livre do público às obras editadas.
As linhas editoriais agora lançadas integram o plano de ação cultural para as comunidades portuguesas, de que já faz parte o Prémio Literário Ferreira de Castro, e que no futuro pretende criar uma rede de espaços museológicos da emigração e promover a digitalização dos acervos dos Gabinetes de Leitura e Grémios Literários portugueses no Brasil.
Com Lusa