No âmbito do PROCULTURA, foram anunciadas as vencedoras do Concurso Jovens Empreendedoras, que decorreu entre 8 de março e 8 de abril de 2024, em Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor-Leste, promovido pelo projeto Marimbana na área das indústrias criativas, que irá apoiar startups de jovens mulheres.
Concorreram a título individual ou em conjunto, vários projetos inovadores, perspetivando a criação de empresas, com viabilidade e potencial de crescimento, tendo sido selecionadas as seguintes:
Angola
Fernanda Isama Lopes (Projeto de Turismo Cultural)
Vânia Solange Quilo (Projeto Sorriso Chana, Eventos Culturais)
Moçambique
Carla da Rosa David Seleça (Projeto Criarte de Acessórios de moda com motivos africanos)
Isália Justino Cardoso (Projeto APOLÍNEO - Design e moda artesanal e Estúdio de Capacitação)
Timor-Leste
Adelina Teresa Pereira Jerónimo (Projeto FURAK - estúdio e galeria de arte - produção artesanal)
Dulcia Maria Tilman (Projeto Obrarte - Artes Criativas, loja online com produtos artísticos, literários e musicais,
destacando a riqueza cultural de Timor-Leste)
A iniciativa tem como objetivo incrementar o empreendedorismo qualificado, criativo e aberto ao mundo, promovendo respostas inovadoras aos desafios atuais, capacitando jovens empreendedoras para as novas tendências de negócio à escala global, resultando na criação de emprego sustentável e na geração de fontes de receitas próprias.
Por outro lado, o concurso visa apoiar as mulheres na realização dos seus objetivos empreendedores, promovendo o crescimento pessoal, profissional e económico, bem como, contribuir, através de negócios liderados por mulheres, para o desenvolvimento económico e social das comunidades, gerando empregos e promovendo a igualdade de género.
Espera-se estimular a criação de oportunidades para que as participantes construam redes de contactos, estabeleçam parcerias e compartilhem experiências com outras empreendedoras e profissionais do sector.
O PROCULTURA é um projeto financiado pela União Europeia, que é gerido e cofinanciado pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. e conta também com financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian. Dispõe de um orçamento de 19 milhões de euros e tem como objetivo contribuir para a criação de emprego em atividades geradoras de rendimento na economia cultural e criativa nos PALOP e em Timor-Leste.