“Pensava que sabia tudo sobre Paris? Vamos provar-lhe que a capital [francesa] ainda não revelou todos os seus segredos”. Esta é a aposta da 1ª edição do Festival Paris Face Cachée, que a 4 e 5 de fevereiro se propõe mostrar a ‘face escondida’ - proibida, inédita ou desconhecida - da cidade mais visitada do mundo e em que a cultura portuguesa também se dá a conhecer.
Além do convite ao público para uma experiência inovadora, o evento organizado pelas Produções ‘A Suivre’, com o apoio da municipalidade de Paris e o concurso de numerosas entidades, aposta também em criar alguma surpresa. O público inscreve-se nas atividades – umas gratuitas, outras pagas – sem saber quem as organiza e só na véspera lhe é indicada a morada exata do evento.
Esta passagem para “o outro lado do espelho”, como a descrevem os organizadores, pode significar experiências tão diferentes (são 60 ao todo) como “percorrer o zodíaco em plena Paris, aceder a uma sala de controlo dos sinais de trânsito parisienses, explorar de noite os bastidores de um estádio mítico, visitar o incrível ateliê de um músico curioso, penetrar num templo maçon”, correr os esgotos, acompanhar os filhos a um concerto de música eletrónica ou “passar a noite na tipografia de um grande jornal diário”.
Nesta experiência “na margem, impertinente, audaciosa e em contracorrente”, a cultura portuguesa estará presente num evento intitulado Misterioso Consulado, no 17º ‘arrondissement’ (bairro administrativo) de Paris.
“É por ocasião da exposição de Irène Bonacina, artista e ilustradora, que tem o imenso privilégio de entrar nesta bela mansão que abriga um centro de cultura lusófona. Será acolhido por atores que darão corpo e voz a personagens que deixaram a sua marca na capital francesa, como Vasco da Gama, Magalhães, Camões, Amália Rodrigues, Eça de Queiroz, Mario de Sá Carneiro...”, anuncia o programa do festival.
Tentando penetrar um pouco no mistério, recorde-se que Irène Bonacina foi a ilustradora do livro de Agnès Pellerin Les Portugais à Paris (Ed. Chandeigne, 2009), cujos desenhos foram depois mostrados numa exposição na Residência universitária André Gouveia, em Paris, em 2009. A obra de Pellerin faz um levantamento não erudito, por bairros, da passagem pela capital francesa, desde a Idade Média de numerosas figuras portuguesas, umas mais conhecidas do que outras.
Por desvendar fica o local e quem são os atores que vão dar “corpo e voz” às figuras históricas portuguesas.
“Cúmplices” do evento: Instituto Camões-Embaixada de Portugal, Consulado Geral de Portugal e Companhia Cá a Lá.
“Pensava que sabia tudo sobre Paris? Vamos provar-lhe que a capital [francesa] ainda não revelou todos os seus segredos”. Esta é a aposta da 1ª edição do Festival Paris Face Cachée, que a 4 e 5 de fevereiro se propõe mostrar a ‘face escondida’ - proibida, inédita ou desconhecida - da cidade mais visitada do mundo e em que a cultura portuguesa também se dá a conhecer.
Além do convite ao público para uma experiência inovadora, o evento organizado pelas Produções ‘A Suivre’, com o apoio da municipalidade de Paris e o concurso de numerosas entidades, aposta também em criar alguma surpresa. O público inscreve-se nas atividades – umas gratuitas, outras pagas – sem saber quem as organiza e só na véspera lhe é indicada a morada exata do evento.
Esta passagem para “o outro lado do espelho”, como a descrevem os organizadores, pode significar experiências tão diferentes (são 60 ao todo) como “percorrer o zodíaco em plena Paris, aceder a uma sala de controlo dos sinais de trânsito parisienses, explorar de noite os bastidores de um estádio mítico, visitar o incrível ateliê de um músico curioso, penetrar num templo maçon”, correr os esgotos, acompanhar os filhos a um concerto de música eletrónica ou “passar a noite na tipografia de um grande jornal diário”.
Nesta experiência “na margem, impertinente, audaciosa e em contracorrente”, a cultura portuguesa estará presente num evento intitulado Misterioso Consulado, no 17º ‘arrondissement’ (bairro administrativo) de Paris.
“É por ocasião da exposição de Irène Bonacina, artista e ilustradora, que tem o imenso privilégio de entrar nesta bela mansão que abriga um centro de cultura lusófona. Será acolhido por atores que darão corpo e voz a personagens que deixaram a sua marca na capital francesa, como Vasco da Gama, Magalhães, Camões, Amália Rodrigues, Eça de Queiroz, Mario de Sá-Carneiro...”, anuncia o programa do festival.
Tentando penetrar um pouco no mistério, recorde-se que Irène Bonacina foi a ilustradora do livro de Agnès Pellerin Les Portugais à Paris (Ed. Chandeigne, 2009), cujos desenhos foram depois mostrados numa exposição na Residência universitária André Gouveia, em Paris, em 2009. A obra de Pellerin faz um levantamento não erudito, por bairros, da passagem pela capital francesa, desde a Idade Média de numerosas figuras portuguesas, umas mais conhecidas do que outras.
Por desvendar fica o local e quem são os atores que vão dar “corpo e voz” às figuras históricas portuguesas.
“Cúmplices” do evento: Instituto Camões, Embaixada de Portugal, Consulado-Geral de Portugal e Companhia Cá a Lá.