O arquiteto Nuno Teotónio Pereira morreu em Lisboa no dia 20 de janeiro de 2016 aos 93 anos. Com uma carreira de sessenta anos, Teotónio Pereira era uma das mais destacadas personalidades da arquitetura, urbanismo e habitação em Portugal.
Nuno Teotónio Pereira foi um dos grandes impulsionadores do movimento da renovação da arte religiosa. A Igreja do Sagrado Coração de Jesus, classificada como monumento nacional, é disso exemplo. Pensado com Nuno Portas, este projeto surgiu na sequência da criação, em 1952, do Movimento de Renovação da Arte Religiosa (MRAR). Dele faziam parte artistas plásticos como José Escada, Jorge Vieira, Cargaleiro, Madalena Cabral ou Eduardo Nery, e arquitetos como Nuno Portas, Luís Cunha, Diogo Lino Pimentel ou Formosinho Sanches.
O arquiteto foi um dos grandes impulsionadores do movimento da renovação da arte religiosa. A Igreja do Sagrado Coração de Jesus classificada como monumento nacional, é disso exemplo. Pensado com Nuno Portas, este projeto surgiu na sequência da criação, em 1952, do Movimento de Renovação da Arte Religiosa (MRAR). Dele faziam parte artistas plásticos como José Escada, Jorge Vieira, Cargaleiro, Madalena Cabral ou Eduardo Nery, e arquitetos como Nuno Portas, Luís Cunha, Diogo Lino Pimentel ou Formosinho Sanches.
Formado na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, em 1949, Teotónio Pereira foi o último dos arquitetos modernos. Começou por estagiar com Carlos Ramos (1897-1969), um impulsionador da arquitetura moderna em Portugal.
Nascido em 1922, Nuno Teotónio Pereira foi um dos autores da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa, classificada como monumento nacional – e onde decorreu recentemente uma homenagem por ocasião dos 90 anos do arquiteto. Esse projeto, elaborado com Nuno Portas, surgiu na sequência da criação, em 1952, do Movimento de Renovação da Arte Religiosa (MRAR). Dele faziam parte, entre outros, artistas plásticos como José Escada, Jorge Vieira, Cargaleiro, Madalena Cabral ou Eduardo Nery, e arquitetos como Nuno Portas, Luís Cunha, Diogo Lino Pimentel ou Formosinho Sanches.
Teotónio Pereira foi um histórico defensor de direitos cívicos e políticos durante o regime salazarista e foi na altura detido várias vezes pela PIDE. Foi um dos presos libertados de Caxias no 25 de Abril de 1974.
Em 1995 recebeu a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, em 2004 foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante, e em Abril de 2010 a Câmara Municipal de Lisboa atribuiu-lhe a Medalha de Mérito Municipal. Recebeu o Prémio Nacional de Arquitetura da Fundação Calouste Gulbenkian, em 1961, e o Prémio da Associação Internacional dos Críticos de Arte, de 1985.
Com Lusa, Expresso e Público