As bandas Xinha & Pêpê Lima, de S. Tomé e Príncipe, Super Mama Djombo, da Guiné-Bissau, e Girassol, de Moçambique, deram hoje o sinal de saída do 15 º Festival da Lusofonia de Macau, promovido até domingo pela municipalidade da Região Administrativa Especial.
Bandas dos países e territórios de língua portuguesa apresentam-se em Macau num programa de festas que inclui a participação de 10 expositores culturais das comunidades lusófonas residentes em Macau, com artesanato, literatura, fotografia e gastronomia. A arte popular da região autónoma do Xinjiang, da República Popular da China, também estará representada no evento, bem como a música e a dança.
Em palco estarão ainda nos próximos dias os portugueses Orelha Negra, os brasileiros da Banda Zoá com Julinho Martins & Valeria Eva, o caboverdiano Princezito, a Banda Voga de Angola, os 5 do Oriente de Timor-Leste, e os Forfront & Dr. Martin, de Goa, Damão e Diu.
As bandas que tocam na zona do Carmo, na ilha da Taipa, onde decorre o festival, já se apresentaram anteriormente ao público macaense no largo do Leal Senado durante a 4.ª Semana Cultural da China e dos Países de Língua Portuguesa, entre 12 a 18 de outubro.
Jogos tradicionais portugueses, um simulador do Grande Prémio de Macau, um insuflável gigante para as crianças, oficinas de trabalho e um torneio de futebol são outras das iniciativas previstas no 15.º Festival da Lusofonia.
No local do evento será também instalado um restaurante, onde os visitantes poderão apreciar os sabores da gastronomia lusófona, bem como uma estação de rádio, denominada Rádio Carmo, que passará música da lusofonia e entrevistará os visitantes do Festival.
Segundo o jornal Hoje Macau, a 4.ª Semana Cultural da China e dos Países de Língua Portuguesa e o 15.º Festival da Lusofonia têm um orçamento conjunto de cerca de sete milhões de patacas, mais um milhão que a edição de 2011, esperando atrair maior número de pessoas do que em anos anteriores. Em 2010 os participantes nos eventos foram estimados 20 mil e em 2011 em 25 mil.