Decorreu dia 9 de outubro de 2024, na Sala de Exposições do Camões, I.P., a inauguração da exposição “Sôbolos rios que vão / Por Babilónia, me achei”.
A inauguração contou com discursos da Presidente do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., Florbela Paraíba, do artista Ricardo Castro Ferreira, dos curadores Miguel Meruje e de Ricardo Vicente, e dos artistas que contribuíram para esta exposição, que teve o apoio da Embaixada de Cabo Verde e da Austrália.
Para concretizar a exposição, o artista Ricardo Castro Ferreira concebeu onze dípticos, com o propósito de serem intervencionados por onze artistas, um de cada país de língua oficial portuguesa, Angola (Lino Damião), Brasil (Mónica Mindelis), Cabo Verde (Amadeo Carvalho), Guiné-Bissau (Young Nuno), Guiné Equatorial (Arturo Bibang), Moçambique (Osias André), Portugal (António Faria), São Tomé e Príncipe (Valdemar Dória), Timor Leste (Gabriela Carrascalão) e, ainda, um de Goa (Dino) e outro de Macau (António Mil Homens).
Partindo do conceito de desterritorialização, esta iniciativa oferece-lhes a oportunidade de intervir plasticamente num díptico em serigrafia, tendo como ponto de partida o imaginário em torno da figura de Camões. Cada artista tem total liberdade para se apropriar desse trabalho/"território", conforme a sua visão, podendo ser mais explícito no tratamento do "tema" ou mais subtil.
A exposição ficará patente na Sala de Exposições do Camões, I.P. (Avenida da Liberdade, 270, Lisboa) de 10 a 29 de outubro de 2024, e poderá ser visitada nos dias úteis, das 9h30 às 13h30 e das 14h30 às 18h30.