Teve lugar no dia 21 de maio de 2024, no espaço Ur-GENTE – Centro de Artes Cénicas Transdisciplinar de Bissau, a cerimónia de encerramento dos cursos de empreendedorismo cultural e fontes de financiamento para empreendedores e gestores culturais, no âmbito do PROCULTURA.
Entre 29 de abril e 21 de maio, artistas, gestores e empreendedores culturais do setor privado, setor público e associativo participaram numa formação sobre “Planificação e Avaliação de Projetos Culturais”, “Comunicação e Marketing Cultural” e “Definição de um Projeto Cultural Economicamente Sustentável e Financiamento internacional”.
Nesta cerimónia foram entregues certificados a 37 formandos (metade deles mulheres), contando com a presença do Ministro de Cultura, Juventude e Desportos, Augusto Gomes, do Embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, Miguel Cruz Silvestre, do Embaixador da União Europeia na Guiné-Bissau, Artis Bertulis, e da Encarregada de Negócios da Embaixada da Espanha na Guiné Bissau, Lucía Piñón Aneiros.
No período da manhã, 12 formandos apresentaram os seus projetos a potenciais financiadores - Delegação da União Europeia, Embaixada de Portugal, Embaixada de Angola, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), Orabank, Banque d'Afrique de l'Ouest, Centro Cultural Franco-Guineense -, e ficaram a conhecer as oportunidades que estas instituições oferecem ao setor cultural.
Os cursos, implementados pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), pretendem formar líderes de desenvolvimento dos setores culturais, identificar boas práticas e soluções de inovação para a economia criativa e cultural.
A formação decorreu no Centro do projeto Ur-GENTE, financiado pelo PROCULTURA, um espaço dedicado à promoção da arte, cultura e educação, bem como à formação no campo artístico, cultural e artístico-comunitário.
O PROCULTURA é um projeto financiado pela União Europeia, que é gerido e cofinanciado pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. e conta também com financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian. Dispõe de um orçamento de 19 milhões de euros e tem como objetivo contribuir para a criação de emprego em atividades geradoras de rendimento na economia cultural e criativa nos PALOP e em Timor-Leste.