Uma exposição de obras do pintor angolano nascido em Portugal Miguel DaFranca é inaugurada a 3 de março no Instituto Camões/Centro Cultural Português (IC/CCP) de Luanda.
DAFRANCA a preto & branco é a designação da exposição de obras do artista plástico luso-angolano, nascido em 1943 em Portalegre, Portugal, que trabalhou, entre outros, com Artur Bual, Jaime Isidoro e Eurico Gonçalves, segundo uma nota biográfica divulgada pelo CCP/IC de Luanda.
Os trabalhos de Miguel DaFranca são referidos em várias publicações e artigos sobre arte moderna em Portugal, em cuja imprensa - República, Notícias da Amadora, Vida Ribatejana, Notícias da Azambuja, O Académico”, etc., - colaborou.
Ganhou o primeiro prémio de pintura no XV Salão de Outono no Estoril, tendo participado em cerca de duas dezenas de exposições coletivas em Portugal, nomeadamente na Galeria Nacional de Arte, na I e II Exposições de Artes Plásticas da Amadora, Viana do Castelo, Coimbra, Póvoa do Varzim, Tomar, Lisboa e na Galeria Alvarez no Porto.
Foi selecionado para a I Retrospetiva de Arte Portuguesa Contemporânea, organizada pela Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa, que começava com Amadeo de Souza-Cardoso e acabava em Miguel DaFranca.
Em 1967, conheceu Angola, onde se radicou após a independência, tendo adquirido a nacionalidade angolana. Atualmente a residir em Luanda, reparte o seu tempo entre Luanda e o Cunene, província pela qual «nutre uma indelével paixão», segundo a nota biográfica.
Foi admitido na ENSARTE’2006, tendo a obra exposta sido posteriormente adquirida pela ENSA (Empresa Nacional de Seguros de Angola), patrocinadora do Prémio Ensa Arte. Foi membro do júri da ENSARTE 2008.
Expôs individualmente em Luanda com 26 pinturas e 1 escultura no Museu de História Natural de Luanda no Salão SIEXPO. Participou nas exposições coletivas da Coopearte organizadas por Marcela Costa, bem como nas promovidas pela UNAP de que é membro efectivo. Tem quatro trabalhos no novo edifício sede da Sonangol.