O centenário da morte de Mário de Sá-Carneiro é assinalado a 21 e 22 de novembro de 2016 pela Cátedra José Saramago na Universidade de Roma Tre, dirigida pela professora Giulia Lanciani, com o colóquio Quando eu morrer batam em latas.
A iniciativa realizada em Roma conta com a participação de alguns dos maiores especialistas da obra de Mário de Sá-Carneiro e integra a semana do Modernismo Português organizada em colaboração com a Cátedra Fernando Pessoa da Universidade de Florença.
Poeta de primeiro plano da literatura portuguesa do século XX, Mário de Sá Carneiro (1890-1916) nasceu em Lisboa e suicidou-se em Paris. Foi um dos principais animadores da publicação modernista Orpheu. Conviveu com Fernando Pessoa e, ao nível das artes plásticas e pintura, com Santa-Rita Pintor. Escreveu poesia e prosa e a sua obra apresenta elementos herdados do simbolismo e decadentismo do final do século XIX.
A sua obra poética mais relevante está em Dispersão (1914), Indícios de Oiro (1937) e Poesias (1946). Na ficção escreveu Princípio, 1912, A Confissão de Lúcio (1914) e Céu em Fogo (1915).