Maputo: Exposição "Filhas do Mar”, do artista moçambicano Pekiwa
- Calendário
- Camões, I.P.
- Data
- 22.06.2023 - 31.08.2023
- Localização
- Centro Cultural Português em Maputo
Descrição
No dia 22 de junho de 2023, pelas 18h00, o Camões – Centro Cultural Português em Maputo inaugura uma exposição individual do artista moçambicano Pekiwa, intitulada “Filhas do Mar”, com apresentação de obras inéditas criadas pelo artista ao longo dos últimos dois anos.
Pekiwa desenvolve as suas conceções escultóricas recorrendo a materiais em madeira que recolhe e adquire na Ilha de Moçambique, mas também ferro que procura nas sucatas urbanas na província de Maputo. Desde figuras animais e humanas, a composições geométricas, Pekiwa esculpe no suporte de madeira e incorpora-lhe o ferro de forma a apresentar as suas inquietações do quotidiano e da sociedade onde se insere.
“Filhas do Mar”, em particular, mostra a erosão natural inerente a materiais que convivem com o mar, mas também preocupações que o artista tem sentido ao longo do seu percurso e que propõe consciencializar, mediante alguma provocação, sobre a preservação e necessária diversidade. O desenvolvimento da obra de Pekiwa busca uma reflexão sobre temas atuais e uma forte ligação à natureza marítima, inerente ao seu pensamento, ao contexto da sua obra e à busca de matéria-prima maioritariamente numa Ilha, naturalmente relacionada intimamente com o mar, e tudo aquilo que ele proporciona. Em diferentes linhagens, Pekiwa concede também frequentemente uma nova função a objetos de arquitetura abandonados, como portas, portadas e janelas, que através de um novo olhar passam a ser objetos de fruição e permitem momentos de reflexão.
A exposição “Filhas do Mar” conta com o apoio do Millennium Bim e estará patente no Camões – Centro Cultural Português em Maputo até ao dia 31 de agosto de 2023, de segunda a sábado, entre as 10h00 e as 17h00.
Esta iniciativa conta com o apoio do Camões, I.P.
Sobre o artista
Nelson Ferreira, de nome artístico Pekiwa, é natural de Maputo (1977). Pekiwa esculpe desde a infância, tendo no início trabalhado com o escultor Govane, seu pai. Desde 1991 participa em diversas exposições coletivas e workshops nacionais e internacionais e desde 2002 apresenta exposições individuais. A sua obra está representada em coleções públicas e privadas em Moçambique, Portugal, África do Sul, Botswana, Noruega, Dinamarca, Finlândia, Suécia, Senegal, Espanha, Países Baixos, E.U.A., Inglaterra, Japão, Itália e Austrália, entre outros.