Luanda: Dueto "Tudo Quanto Vi, um poema coreográfico para Sophia"

Calendário
Camões, I.P.
Data
14.09.2023
Localização
Luanda

Descrição

O Camões – Centro Cultural Português em Luanda apresenta, no dia 14 de setembro de 2023, pelas 19h00, no Auditório Pepetela, o projeto do Arte Institute, "Desdobramentos da Palavra – O Mar da Língua Portuguesa", de Ana Miranda. Um projeto que percorre os dois países, Angola e Brasil, centrado na promoção de artistas contemporâneos portugueses, bem como, na promoção da Língua Portuguesa.

"Tudo Quanto Vi, um poema coreográfico para Sophia" e "Tríade" é a proposta da Companhia Dança em Diálogos, de Solange Melo e Fernando Duarte. Uma performance de dança contemporânea que dialoga com os elementos clássicos da dança, da música e da poesia, ampliados pela dimensão videográfica, nop ano que se comemora o centenário do nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2019), uma das mais importantes poetisas portuguesas do século XX, a sua obra está traduzida em várias línguas. Diversas vezes premiada, foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário da língua portuguesa, o Prémio Camões, em 1999.

 

TUDO QUANTO VI - um poema coreográfico para Sophia

Sinopse |

Uma performance poética que celebra a obra Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004), revelando que a sua poesia poderá ser absorvida e partilhada através de diversas perspetivas. Num subtil entrelaçar entre poema e música, as palavras de Sophia são metamorfoseadas em imagens em movimento, por vezes fragmentadas, sobrepostas ou até silenciosas, procurando uma fusão entre a linguagem neo-clássica e contemporânea. Um diálogo entre dança e sonoridade poética, corporificando uma dupla antologia rítmica da escrita e da escritora.

Direção artística | Solange Melo e Fernando Duarte

Coreografia | Fernando Duarte

  

TRÍADE

Sinopse |

A criação coreográfica não se esgota na convencional apresentação teatral. "Tríade" surge como uma ramificação cinemática de um excerto de um bailado que procura captar a proximidade do olhar com os corpos que, inspirados pelo ímpeto coreográfico da obra de Helena Almeida, provocam assim o acontecimento efémero da dança, embalados pela música de Fernando Lopes-Graça cuja génese melódica incorre numa intemporalidade incomensurável.

Corpo - Movimento - Tempo, a tríade fundamental para a existência da dança. Cada um destes elementos procura habitar o outro, numa junção que requer a multiplicação das perspetivas de uma dança que é gerada pela confluência dessa tríade. Molduras dialogantes entre a fuga para a intemporalidade e a emoção imediata das imagens coreografadas, levadas pelas tonalidades eruditas de Lopes-Graça e pela imagética perturbadora de Helena Almeida, que perseguem o encontro com um espaço onde só o movimento, e não o corpo, resiste ao sacrifício do tempo.

Direção artística | Solange Melo e Fernando Duarte

Coreografia | Fernando Duarte