Lisboa: Sessão de lançamento do "Atlas da Língua Portuguesa"
Descrição
O Novo Atlas da Língua Portuguesa vai ser apresentado pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, autor do prefácio da obra, numa sessão no Ministério dos Negócios Estrangeiros (Palácio das Necessidades-Sala da Rainha) no dia 15 de novembro de 2016, às 16h30.
O Atlas, da autoria do reitor do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, Luís Antero Reto, e dos professores, também do ISCTE-IUL, Fernando Luís Machado e José Paulo Esperança, é apoiado pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. e pelo Ministério dos Negócios Estrangeiro e tem uma edição bilingue (português/inglês).
O livro, com dez capítulos, apresenta informação atualizada sobre muitos aspetos da expressão global da língua portuguesa, nomeadamente o número de falantes atuais de português, 263 milhões em 2015, e a sua projeção de cerca de 490 milhões até 2100, sendo que, já em 2050, deverão ser quase 390 milhões. Uma língua global, a única sem fronteiras terrestres.
É descrito um panorama muito amplo sobre o ensino do português no mundo, onde, para além do trabalho feito pelo Camões, I.P., com 68 226 alunos no Básico e Secundário e 89 145 no Superior, e pela Rede Brasil Cultural, se destacam os casos dos Estados Unidos e da China, pela importância estratégica dessas duas nações.
Por outro lado, para além de dados sobre as populações dos países de língua portuguesa, é também fornecida informação desagregada relativa às várias diásporas e aos múltiplos crioulos com base no português.
O Atlas contempla ainda um vasto conjunto de indicadores geográficos, económicos, financeiros, comerciais, de mobilidade humana e de inserção geoestratégica nas várias organizações internacionais dos países membros da nossa comunidade linguística.
É também dado destaque a indicadores das áreas da cultura e das indústrias criativas e da ciência.
O livro inclui ainda textos de escritores dos oito países de língua portuguesa, em que é bem visível a diversidade de apropriações da mesma por cada uma das nações, mas, também, a sua grande unidade.