Berlim: Inauguração da Exposição “Paradox of Plenty”, de Hugo de Almeida Pinho, na Künstlerhaus Bethanien
Descrição
O artista português Hugo de Almeida Pinho inaugura, no dia 23 de maio de 2019, pelas 19h00, o trabalho desenvolvido na Künstlerhaus Bethanien, por ocasião da residência artística, iniciada em dezembro de 2018. A exposição está patente até ao dia 26 de junho de 2019.
Intitulada de Paradox of Plenty, a mostra reflete sobre como a materialidade geológica da terra define a cultura técnica dos media através da atual integração intensiva de recursos minerais em dispositivos tecnológicos, mas também sobre as implicações que esta história da tecnologia tem nas histórias socioeconómicas das sociedades coloniais e neocoloniais. Integra múltiplas instalações, constituídas por fotografia, projeções de vídeo, loop de 16mm e slides, esculturas, objetos e minerais, performance e uma peça sonora. A exposição inclui, ainda, a apresentação de uma performance – parte da instalação New Natures, todas as terças-feiras, entre as 17h00 e as 19h00 (28.05|04.06|11.06), na Künstlerhaus Bethanien.
Além de um programa paralelo, em cocuradoria com Sara Castelo Branco, composto por um screening de filmes de artistas, denominado de Out Off Nature, e que será apresentado no Arsenal – Institut für Film und Videokunst: 7 Junho 2019 – Arsenal 2, 17h30 – 18h30
The Digger (2015), de Ali Cherri; Exterminator Seed (2017), de Pedro Neves Marques; All That is Solid (2014), de Louis Henderson.
8 Junho 2019 – Arsenal 2, 17h30 – 18h30
Drowned World (2016), de Ben Thorp Brown; Spiritual Myopia (2015), de David Kelley e Patty Chang; Zoomorphic Eye (2017), de Mariana Silva.
Hugo de Almeida Pinho, natural de Ovar, Portugal, vive e trabalha entre as cidades do Porto, Berlim e Paris. O seu trabalho está enquadrado numa prática que considera a natureza das imagens, e a sua capacidade em alterar e manipular a realidade e a perceção. Tem exposto em exposições coletivas e individuais desde 2008.
A residência artística na Künstlerhaus Bethanien tem lugar no âmbito da Bolsa João Hogan da Fundação Calouste Gulbenkian, e conta com o apoio do Camões – Centro Cultural Português em Berlim.