O Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. prossegue as atribuições do Ministério dos Negócios Estrangeiros na área da cultura, assegura a difusão e promoção da cultura portuguesa no estrangeiro concebendo, produzindo, propondo e promovendo a execução de obras e projetos que favoreçam a divulgação internacional de diferentes formas de expressão artística.
Atualmente estão disponíveis algumas exposições digitais que poderão ser requisitadas, por qualquer interessado, através de solicitação endereçada para o e-mail
O Camões I.P. assegura a satisfação de todos os pedidos no mais curto prazo de tempo. O envio da exposição solicitada é garantido desde que em conformidade com os parâmetros definidos pelo Camões I.P. Excluem-se situações extraordinárias de afluxo anormal de pedidos ou de perturbações no funcionamento do sistema informático, das quais o Camões I.P. informará o requerente na altura da receção do pedido.
Encontram-se ainda disponíveis duas exposições online: uma baseada nos trabalhos arqueológicos e de valorização patrimonial do sítio arqueológico de Alcácer Ceguer, coordenada pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e uma segunda que procura dar uma perspetiva visual à obra de Sophia de Mello Breyner Andresen através dos olhares dos fotógrafos António Jorge Silva, Duarte Belo e Pedro Tropa.
Exposições online
Lugares de Sophia "Lugares de Sophia" é uma exposição de fotografia que procura dar uma perspetiva visual à obra de Sophia de Mello Breyner Andresen, desde sempre intimamente ligada à paisagem e à natureza. Sophia acreditava que o ser se encontra no aparecer, por isso aplicava com rigor o seu olhar sobre o mundo, para distinguir as formas necessárias e definitivas, únicas capazes da revelação de uma beleza imanente que fosse sinal da verdade. Nesta exposição, os três fotógrafos, António Jorge Silva, Duarte Belo e Pedro Tropa, foram convidados a dar corpo a esse rigor da poeta.
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Alcácer Ceguer. Património Arqueológico Luso-Marroquino no Estreito de Gibraltar Alcácer Ceguer é uma antiga cidade medieval localizada no Norte de Marrocos, que foi ocupada pelos portugueses entre 1458 e 1550, dada a sua importância estratégica no Estreito de Gibraltar. De todas as localidades conquistadas pelos portugueses no Norte de África, esta foi a única que não voltou a ter habitantes após a sua partida, ficando em ruínas. As escavações arqueológicas que vêm sendo desenvolvidas por uma equipa luso-marroquina têm recuperado esta antiga cidade portuguesa, bem como os seus antecedentes. Nesta exposição conta-se a história deste sítio, mas também os trabalhos de investigação ali desenvolvidos e as próprias vivências do espaço, captadas entre 2012 e 2020 no âmbito deste projeto, em contraponto com imagens captadas numa investigação norte-americana anterior, de 1974 a 1981.
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Exposições digitais
Consulte em detalhe cada uma das exposições
Agustina Bessa-Luís. Vida e Obra Agustina Bessa-Luís nasceu em Vila Meã, Amarante, a 15 de outubro de 1922. Apresentou-se como ficcionista aos 26 anos, em 1948, com a novela "Mundo Fechado", que enviou aos escritores então mais famosos – Aquilino Ribeiro, Ferreira de Castro, Miguel Torga e Teixeira de Pascoaes. Responderam-lhe, nas suas palavras, «com entusiasmo»; Pascoaes tratou-a de imediato por «muito ilustre camarada» e escreveu-lhe: «Trata-se de uma escritora de raça, dotada de excecionais qualidades visionárias». Mas foi com o profético título "A Sibila", de 1954, galardoado com o Prémio Delfim Guimarães e com o Prémio Eça de Queirós, que Agustina se tornou uma referência essencial da ficção contemporânea. Cruzando múltiplos géneros literários - do ensaio à biografia, do teatro à crónica, da narrativa de viagens à literatura juvenil -, construiu uma visão do mundo poderosamente original, integrando intuição e racionalismo numa espécie de sabedoria capaz de captar a essência da sua época. A expressão aforística, que nos seus romances atinge absoluto esplendor, funciona como um vendaval de inteligência insubmissa que arrasta os leitores para o campo aberto do pensamento torrencial, imune às cercas das modas e das aparências racionais.
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José Saramago: Voltar aos passos que foram dados No final de Viagem a Portugal, José Saramago diz-nos: “É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já”. Com a exposição “Voltar aos passos que foram dados”, com seleção e composição de textos de Carlos Reis e Fernanda Costa, e design de André Letria, aceitámos o desafio do escritor e construímos uma mostra que faz uma “viagem” pela biografia literária de José Saramago. Deduz-se daí uma “narrativa” que nos leva a encontrar ou a reencontrar, em formato expositivo, as obras e o legado cultural e cívico de um grande escritor. A exposição “Voltar aos passos que foram dados” tem um propósito de divulgação e de orientação pedagógica, permitindo um contacto de iniciação ou de revisão com a literatura e com o pensamento saramaguianos. A mostra é facultada em formato digital e destina-se a ser impressa para exibição, de acordo com as seguintes determinações:
A exposição “Voltar aos passos que foram dados” será enviada a pedido dos públicos interessados (instituições de ensino, bibliotecas, associações culturais, etc.), pressupondo a sua utilização o cumprimento das determinações referidas. Contacto: |
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Tempos de Eduardo Lourenço Refletindo a fotobiografia da autoria de Maria Manuela Baptista, Maria Manuela Cruzeiro e Fernanda de Castro, a exposição revisita o perfil do ensaísta, professor, filósofo e conselheiro de Estado que Eduardo Lourenço foi. Conjugando as palavras do próprio com fotografias do seu percurso de vida delineia-se uma visão cronológica que se inicia na infância, avança pelas primeiras obras publicadas, passa pela sua vida em França até à sua consagração em Portugal e no estrangeiro. A curadoria da exposição é da responsabilidade de Maria Manuel Baptista e Beatriz Yaunner, apoio científico do Centro de Línguas, Literaturas e Culturas da Universidade de Aveiro e apoio à produção do Centro de Estudos Ibéricos.
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Almada por Contar O artista multifacetado que Almada foi: desenhador, pintor, escritor, figurinista, cenógrafo, bailarino, encenador, performer, vitralista, geómetra e sobretudo, protagonista da sua vida-obra. Mais do que uma visão cronológica do percurso artístico de Almada Negreiros, procura aqui revelar-se a unidade de uma obra vasta e heterogénea, à luz da investigação centrada no espólio disperso e largamente desconhecido do artista
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Azulejo Português: Diálogos Contemporâneos O azulejo radica em tradições que foram sendo atualizadas nas técnicas, cores, formas, temas, utilizações, e se apresenta como impressão digital de cultura portuguesa. O diálogo com a modernidade constitui o seu modo particular de pensar a contemporaneidade e abrir uma reflexão ao grande público ao marcar expressivamente lugares de anonimato.
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Camilo Pessanha. Um poeta ao longe. Comemoração dos 150 anos do Nascimento. Camilo de Almeida Pessanha nasceu em Coimbra no ano de 1867. Macau, onde chegou a 10 de Abril de 1894, foi o cenário mais constante da sua vida tendo ali ficado sepultado. Jurista, professor, poeta, é a publicação de “Clepsidra” que dá a conhecer o maior poeta simbolista português. Por ocasião dos 150 anos do seu nascimento, a Associação Wenceslau de Moraes, a Fundação Jorge Álvares e o Camões. I.P. homenageiam o Autor, com a exposição “Camilo Pessanha, Um Poeta ao Longe”, num périplo histórico que nos dá conta da sua “Família e Juventude, Pessoas e Locais”; de “Macau e a China”; de “Os Amigos”; e nos apresenta o Autor nas suas diversas facetas: “O Professor”; “O Jurista”; “O Cidadão”; “O Poeta” e “O Sinólogo”. A atual versão é em Português e Mandarim, mas em breve estarão disponíveis versões bilingues em Francês e Inglês
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Cinema Português Começou cedo, em Portugal, a aventura desta viagem. Mal a invenção dessa arte maior que é o Cinema aconteceu em França, puderam os Portugueses fruir das imagens em movimento que lhes começavam a ser projetadas e, desde logo, a elas se mantiveram fiéis, integrando no quotidiano das suas vidas a magia inspiradora do que viam espelhado no ecrã.
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Da inquietude à transgressão: eis Bocage Bocage foi uma das mais complexas e notáveis figuras do Iluminismo em Portugal. Autor versátil de múltiplas formas de poesia, dramaturgo e tradutor rigoroso dos clássicos greco-latinos – Ovídio, Lucano, Virgílio, Museu e Moscho – e de escritores coevos, como, Voltaire, La Fontaine, Tasso, Racine, Delille e Madame du Bocage. A sua escrita irreverente e as contundentes intervenções públicas tornaram-no uma referência para várias gerações de portugueses. A sua obra caracteriza-se pela omnipresença do lirismo, da intervenção social, do erotismo e da sátira. Foi repetidamente invocado na literatura, nas artes plásticas, na música, no cinema, no teatro e até na publicidade.
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Escritores Diplomatas Uma seleção de 10 escritores que foram diplomatas. Iniciando com Eça de Queiroz (séc. XIX) e finalizando com Luís Filipe Castro Mendes, autor contemporâneo, em todos encontramos subjacente uma visão de abrangência cultural que resulta, explicitamente, das funções e dos contactos com culturas e problemáticas de âmbito internacional.
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Fernão Mendes Pinto, Deslumbramentos do Olhar «Fernão, mentes? Minto.» Foi este trocadilho jocoso que fez passar de geração em geração o nome do autor de Peregrinação, obra que ainda antes da sua publicação gerou grande curiosidade e polémica em torno da veracidade das aventuras contadas.
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História do Fado O Fado é um género performativo que integra música e poesia, desenvolvido em Lisboa no segundo quartel do século XIX, como resultado de um processo de fusão multicultural que envolveu danças afro-brasileiras recém-chegadas à Europa, uma herança de géneros locais de canção e dança, tradições musicais de zonas rurais trazidas por vagas sucessivas de imigração interna e os padrões cosmopolitas da canção urbana do início do século XIX.
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José Saramago: 20 anos do Prémio Nobel Exposição inédita, em português e inglês, comemorativa dos 20 anos do Prémio Nobel de Literatura de José Saramago, até hoje único autor em língua portuguesa a receber tal distinção. Com curadoria da Fundação José Saramago e realização do estúdio Silvadesigners, a exposição «José Saramago: 20 anos do Prémio Nobel» é composta por 22 painéis com fotografias de Estelle Valente, textos de Ricardo Viel e ilustrações de Gonçalo Viana que, em conjunto, traçam um panorama da atribuição do máximo galardão das Letras ao autor de Todos os Nomes, e pode ser impressa em roll-ups, de 1×2 metros, ou em papel, na dimensão de 50×70 centímetros.
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Nós, os de Orpheu A exposição «Nós, os de Orpheu» – título parafraseado do texto de Fernando Pessoa na revista Sudoeste 3, em 1935 –, traça o percurso da revista e dos seus protagonistas e é fruto de uma parceria entre a Casa Fernando Pessoa e o Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. Esta exposição procurou um ângulo que permitisse apresentar a revista Orpheu e o grupo que a criou a partir dos contributos dos seus protagonistas, tanto no tempo histórico da revista, como posteriormente e a partir das memórias que estes autores e artistas nos legaram.
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Portugal e a Grande Guerra: contextos e protagonistas (1914-1918) Interrogando as origens, os contextos, os impactos e as memórias da Primeira Guerra Mundial, a exposição Portugal e a Grande Guerra Contextos e Protagonistas (1914-1918) interpelam vários aspetos da participação portuguesa neste conflito global. A razão política, a mobilização social, o papel das mulheres, o mundo das trincheiras, as frentes africanas e europeias e os impactos duradouros do conflito são abordados, com recurso a uma criteriosa documentação fotográfica.
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Potencial Económico da Língua Portuguesa Os 250 milhões de falantes do português representam cerca de 3,7% da população mundial e detêm aproximadamente 4% da riqueza total. Os 8 países de língua oficial portuguesa ocupam uma superfície de 10,8 milhões de quilómetros quadrados, cerca de 7,25% da superfície continental da Terra, possuindo todos eles amplas plataformas marítimas. A língua portuguesa é a quarta mais falada no mundo e regista uma das taxas de crescimento mais elevadas, na Internet, nas redes sociais e na aprendizagem como língua estrangeira.
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