Camões - Encarte no JL
A formação de professores
É muito diferente a situação na Argentina e no Uruguai no que toca à formação dos professores que ensinam a Língua Portuguesa (LP) enquanto idioma estrangeiro, nos respectivos sistemas escolares.
Número 129 · 27 de Agosto de 2008 · Suplemento do JL n.º 989, ano XXVIII
Coexistência pacífica
Português europeu/Português brasileiro
A norma da Língua Portuguesa (LP) ensinada «em grande escala» na Argentina e no Uruguai é a norma brasileira (v. artigo «Efeito» Brasil), mas esse facto, apesar de colocar «problemas específicos» a quem na sua actividade pedagógica segue a norma europeia, no dizer de Sónia Mendes, leitora do Instituto Camões (IC) em Buenos Aires, «não constitui um obstáculo ao ensino-aprendizagem da língua ou à divulgação das culturas lusófonas».
Número 129 · 27 de Agosto de 2008 · Suplemento do JL n.º 989, ano XXVIII
A internet como recurso pedagógico
Oficina de trabalho em Maputo
Pode a falta de recursos pedagógicos característica de um meio em vias de desenvolvimento representar uma oportunidade para as novas tecnologias, nomeadamente para a internet, no ensino da Língua Portuguesa (LP)? Pode sim.
Número 129 · 27 de Agosto de 2008 · Suplemento do JL n.º 989, ano XXVIII
O Rio de Janeiro é na Caparica?
Exposição Novas Geografias retorna a Londres
Olha-se para os mapas e reconhecem-se os grandes contornos. Olha-se para as legendas e a sensação de estranheza é imediata: Calcutá fica ao pé de Loures? O Rio de Janeiro é na Caparica? Osaka em Kingston Upon Thames ou Caracas no centro de Amesterdão?
Número 129 · 27 de Agosto de 2008 · Suplemento do JL n.º 989, ano XXVIII
IndieLisboa em Amesterdão
Uma «grande mostra» de cinema português independente vai ter lugar a 13 e 14 Dezembro próximo em Amesterdão, no cinema de arte e ensaio «Rialto», organizado em parceria com o IndieLisboa, anunciou Miguel Valverde um dos directores do festival português.
Número 129 · 27 de Agosto de 2008 · Suplemento do JL n.º 989, ano XXVIII
Casamansa
Durante anos, os independentistas de Casamansa representaram uma hipoteca sobre a estabilidade da democracia multipartidária no Senegal, um país sem grandes convulsões sociais, embora com uma persistente emigração para a Europa, com relações privilegiadas com a antiga potência colonial, a França, e onde as transições políticas têm decorrido pacificamente.
Número 128 · 30 de Julho de 2008 · Suplemento do JL n.º 987, ano XXVIII
Resultados surpreendentes
II Encontro de Teatro dos Leitorados do Instituto Camões
Vieram da Europa Central e de Leste, de Belgrado, Budapeste, Varsóvia, Zagreb e Colónia. O teatro surge como uma actividade natural para estes jovens universitários que estudam a Língua e a Cultura Portuguesa em escolas superiores dos seus países. Chegado o Verão, foi altura dos grupos de teatro que integram, promovidos pelos leitorados do Instituto Camões (IC) nos respectivos países, se reunirem em Portugal e mostrarem do que são capazes... em Português.
Número 128 · 30 de Julho de 2008 · Suplemento do JL n.º 987, ano XXVIII
Uma «posição excepcional»
Língua Portuguesa no Senegal
O que é que leva 18 mil jovens, 17 mil dos quais no ensino médio e secundário, os restantes no ensino superior, a estudarem Português no Senegal? A resposta não é simples e as explicações podem saber a pouco, até porque o domínio da Língua Portuguesa ainda não é um passaporte para a prosperidade, apesar da crescente procura do mercado.
Número 128 · 30 de Julho de 2008 · Suplemento do JL n.º 987, ano XXVIII
A influência portuguesa
A língua, a toponímia, os nomes das pessoas e mesmo o património mostram a influência portuguesa no Senegal.
Razões históricas explicam que a língua veicular no Senegal, o wolof, da etnia com o mesmo nome, registe vocábulos de origem portuguesa (sobretudo do domínio da vida material), explica o leitor de Língua Portuguesa da Universidade Cheikh Anta Diop (UCAD), José Horta, que lembra que «os primeiros contactos de Portugal com a região onde hoje se situa o Senegal remontam ao final da primeira metade do século XV».
Número 128 · 30 de Julho de 2008 · Suplemento do JL n.º 987, ano XXVIII
«O dia só tem 24 horas»
Língua Portuguesa no Senegal
Quando se olha para ele, a imagem do «missionário» vem imediatamente à ideia. Magro, moreno, barba negra cerrada, sorriso contido, falar pausado e convicto. José Horta (n.1951 no Lubango, Angola) é desde 2005 leitor de Língua e de Cultura Portuguesa na Universidade Cheikh Anta Diop (UCAD) no Senegal, onde já estivera nas mesmas funções entre 1998 e 2003.
Número 128 · 30 de Julho de 2008 · Suplemento do JL n.º 987, ano XXVIII