突尼斯

已有的葡萄牙语中心 突尼斯.

Tunis

O Centro de Língua Portuguesa em Tunis

Formalizado a partir de um Protocolo assinado em 29 de julho de 2004, entre o ex-Instituto Camões e a Universidade de La Manouba, o Camões – Centro de Língua Portuguesa começou por funcionar nas instalações da École Supérieure de Commerce dessa Universidade, sita no Campus Universitário em causa.

Na sequência de alguns problemas decorrentes da utilização do espaço por parte da instituição para outros fins, muitas vezes em situação de sobreposição com as atividades letivas aí realizadas na área da língua portuguesa e das culturas lusófonas, o Centro mudou de instalações em 2009, encontrando-se agora sediado na Faculté de Lettres da Universidade, integrada igualmente no Campus Universitário acima referido, relativamente próximo do polo inicial (500 a 600m).

Com a reativação do Protocolo de Cooperação entre o IC e a Universidade, assinado em 30 de janeiro de 2012, reiniciou-se a lecionação da disciplina de língua portuguesa e culturas lusófonas, na qualidade de disciplina opcional destinada a qualquer aluno da Universidade, em conformidade com a prática anterior.

O Campus universitário está situado nos arredores de Tunis, na municipalidade de Manouba, a cerca de 30km do centro da cidade. Literalmente rodeado por zonas verdes de exploração agrícola, o acesso faz-se via rodoviária ou através de um metro de superfície, a cerca de 45 minutos do referido centro. Segmentado em vários polos, a zona é relativamente isolada e depende apenas dos recursos existentes nos mesmos, sem qualquer outra atividade exterior.

Localização e Descrição do Espaço

O Centro situa-se no edifício que integra a Biblioteca Geral de Línguas e a Biblioteca de Várias Línguas Estrangeiras, nomeadamente a do Goethe Institut, bem como uma sala geral de leitura. Os espaços são simples, funcionais e tranquilos, fora das zonas de lecionação e do trânsito habitual da maior parte dos alunos. Nesse sentido, as atividades a prever no centro necessitarão de uma forte divulgação nos locais de passagem dos estudantes.

A divisão de um número tão reduzido de alunos por dois grupos de trabalho deve-se igualmente ao facto de a sala do Centro poder comportar apenas 17 mesas de trabalho. Caso aumente o referido número, está previsto o Departamento de Línguas disponibilizar outra(s) sala(s) de trabalho. O inconveniente da dimensão é, no entanto, compensado até ao momento pela disponibilidade dos recursos existentes.

Refira-se que a situação económica do país se encontra numa fase crítica, com elevados níveis de desemprego, pelo que são muito reduzidas as expetativas no sentido de se solicitar um funcionário que salvaguarde a abertura do Centro a tempo inteiro no presente ano. Talvez no próximo ano, sobretudo com a dinâmica que se venha a desenvolver no espaço, esse pedido de apoio possa ser colocado.